Revisão da 1ª. E 2ª, Parte e o texto Mateus 20:1-16,
O apóstolo Paulo, ao falar dos ministros do evangelho, ele utilizou a expressão grega “huperetes”, que significava àqueles que trabalhavam no fundo do navio, remando, com os olhos vendados. Eram homens que remavam ao som do tambor, sem mantimento, sem cuidado algum, trabalhando como escravos. É dessa maneira que Paulo se apresenta, como sendo ministro do evangelho.
O fato é que, podemos ser iludidos com o glamour do ministério, dispostos a trabalhar para ser reconhecidos, para receber riquezas. Porém, tanto no ministério, como em nosso altruísmo, em nossa entrega por alguém, se esperarmos reconhecimento, iremos nos decepcionar, pois, quem nos recompensará é o Senhor.
Portanto, Paulo, era um huperetes. E, isso nos ensina que o apóstolo era como estes remadores. Ao entregar-se para esse serviço, estes homens não tinham nome, não tinham mais vida, eles já haviam aberto mão de ambos. É dessa maneira que Paulo se identifica, como alguém que não tinha nome e nem vida, ou seja, não importava mais o seu nome ou vida, ele estava disposto a servir.
Outro fator interessante, na parábola da vinha, é o fato que aqueles que começaram às 6 da manhã, estavam bem, até ver alguém ganhando o mesmo que ele, porém, fazendo menos do que ele fez. Muitas pessoas agem dessa maneira, como se as pessoas fossem obrigadas a reconhecer o seu serviço para o Reino.
Mas, a Bíblia diz, que não há ninguém que tenha servido a Deus, deixado pai, mãe, casas ou dinheiro, que não tenha recebido recompensa ou que não receberá o galardão celestial. Deus não fica devendo a ninguém!
Jesus nos ensina que, não adianta criarmos expectativas, pois, os últimos podem ser os primeiros, porque, o amor de Deus não se entende intelectualmente.” – AP JOEL PEREIRA-
Vemos, na atitude dos trabalhadores das 6 horas, a Síndrome de Caim, a qual é: ter sua tristeza originada na alegria do irmão. Os trabalhadores das 6 horas, se entristceram, pois viram alguém mais feliz que eles. É muito triste, ver alguém, que tem a infelicidade originada da alegria e felicidade de outros. Devemos entender, que fazemos tudo o que fazemos, sem esperar nada em troca.
“Não há mediocridade maior, que termos a nossa tristeza originada na felicidade do outro!”- Ap JOEL PEREIRA-
Se os trabalhadores das 6 horas, entendessem que o dono da vinha é gracioso, eles não teria pedido um contrato. Isso nos mostra, como existem pessoas que vivem pela lei. Pessoas que estão esperando um retorno pelo seu trabalho, pessoas que vivem em troca de algo, como se Deus fosse obrigado a algo. Porém, se estas pessoas entenderem que, quando fazemos as coisas sem esperar nada em troca, gratamente, veremos como Deus se move na gratidão. Esta é uma chave para a tristeza de muitas pessoas, as quais estão nas igrejas, esperando reconhecimento. O dono da vinha é generoso!
Ao olharmos para a praça de Ágora, vemos como existe uma janela de oportunidades. Pois, assim como na época da colheita há uma grande necessidade de trabalhadores, à nossa volta, existem oportunidades, pois, as pessoas estão carentes, precisando de ajuda. Por isso, é impensável, pessoas que tem muito para dar, dizendo que não haver nada para fazer, que ninguém a reconhece. O dono da vinha está dizendo: Vem, agora!
Continua…