Texto básico: Ec 4:7-12;
V. 7 – “Então considerei outra vaidade debaixo do sol: Um homem sem ninguém, que não tem filhos nem irmãos, mas que não cessa de trabalhar e cujos olhos não se fartam de riquezas. E ele não pergunta: “Para quem estou trabalhando, se não aproveito as coisas boas da vida”? Também isso é vaidade e enfadonho trabalho.
O texto começa chamando nossa atenção a ”considerar”, atitudes para que não estejamos caminhando sem sentido de vida, muitas vezes por pura vaidade, descobrimos que passa a ser uma situação absurda.
Um homem sem ninguém… As 7 características deste homem solitário são uma boa descrição de muitos pastores, líderes e discípulos que fazem essa opção de vida.
1. Não tem filho biológico, nem espiritual, um Timóteo;
2. Nem irmã ou irmão, escudeiro, pessoa de confiança que o protege e guarde;
3. Não cessa de trabalhar, ativista doentio, sem limites saudáveis;
4. Não percebe as riquezas que há nas pessoas que Deus lhe deu;
5. Não pergunta para quem ele realmente trabalha, não discernindo o que o Pai está fazendo (Jo 5:19-20);
6. Não sabe desfrutar da vida;
7. E seu trabalho é demais ingrato (enfadonho). (Gn 2:18; I Rs 19:10).
Sl 68:6; na prática, isto se torna realidade por meio das células. Para quem não teve uma família saudável, essas células é uma segunda chance, para que a pessoa possa recomeçar e aprender como viver em família. Todo solteiro, toda viúva, todo divorciado e todo casal precisam de uma família espiritual. Toda pessoa que caiu feio ou foi ferida profundamente e está no processo de restauração precisa de família. Os individualistas, solitários, independentes (Pv 18:1), habitam em terra estéril. Não experimentarão o convívio, a comunhão, o “casamento” que permite crescimento e reprodução.
A vida cristã não é possível a não ser de forma acompanhada. A falta de relacionamento, de companheirismo, mina qualquer equipe (I Sm 11:11).
Patrick Lencioni, em seu livro: Os cinco desafios de uma Equipe, fala de cinco características de uma equipe disfuncional:
1. Falta de confiança… que permitiria transparência e vulnerabilidade;
2. Falta de conflito… pelo medo de discordar com o chefe;
3. Falta de compromisso
4. Fuga da responsabilidade; e
5. Falta de atenção aos resultados. Ele diz que cada uma, desta forma cumulativa, gera a seguinte disfunção se não for resolvida.
Melhor é serem dois (v. 9). As vantagens incluem rendimento e sinergia, proteção preventiva e curativa (v.10), aguentar-se (física, emocional e espiritualmente) – v.11 e resistência e vitória na luta (v.12) do que um. (pv 18:1).