“Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsemâni, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.” (Mateus 26:36)
No Getsemâni, começou a dor da humanidade em um só Homem, o Homem de Dores, Jesus. Quem esconde sua dor não terá direito à sua cura, pois aquele que omite sua dor se encontra com problemas, mas aquele que assume sua dor se transforma em um milagre vivo. Jesus assumiu sua dor e foi o ser mais curado nos Céus e na Terra, Ele assumiu a nossa dor e se transformou em um grande milagre para todos. Quando enfrentamos as dores que nos torturam, podemos celebrar pela bênção da cura que estará sobre nossas vidas. A dor pode até insistir, mas a cura é nossa certeza. O Homem de Dores é o maior testemunho que podemos ter e um modelo para ser seguido. Às vezes, perguntamos de uma pessoa: “Como você está?”. E a resposta é: “Tudo bem!”. E a vida está um fiasco, em torturas psicológicas, angústia de alma, perturbações mentais e um acúmulo de neuroses. Mas, quando olhamos para Jesus, vemos Ele mesmo dizendo: “Tenho angústia de alma!”. “Então compartilhou com eles dizendo: “A minha alma está sofrendo dor extrema, uma tristeza mortal. Permanecei aqui e vigiem junto a mim.” (Mateus 26:38)
O que houve no Getsemâni? Você sabe o que é o Getsemâni? Se não, você não conhece onde começou o calvário emocional? Eu sei que a dor física de Jesus na cruz foi incomensurável, todos podem fazer uma avaliação, mas a dor emocional foi sem diagnóstico, pois ali estava o mais ferido de todos os homens e o mais rejeitado de todos os seres humanos. Não foi fácil enfrentar a maior batalha na alma e vencer seus inimigos internos. Não tem dor maior do que aquela que você sente em silêncio e ninguém sabe o que você está passando. Jesus chamou seus discípulos e disse: “Venham vigiar comigo! Estou em angústia de alma”. E eles não foram.
Getsemâni significa ser esmagado, triturado, moído, massacrado. É um lugar preparado para extração do néctar, do óleo de oliva mais puro, da oliveira mais limpa. Jesus estava tomando nosso lugar. Lembrando que o calvário emocional foi tão grande e intenso quanto o calvário físico. O processo de dor de Jesus foi introduzido naquele lugar com o objetivo de assumir o lugar de toda humanidade, e porque não dizer: O MEU LUGAR! Pois generalizar, ou coletivizar não traz tanta responsabilidade quanto individualizar. Foi por mim que Ele enfrentou o primeiro calvário, o calvário emocional, o GETSEMÂNI. Por isso, nós que estamos passando por dores de alma, podemos ver que Jesus teve vários processos de calvários para tomar a nossa dor, e saiu triunfante. Ele nos entregará essa vitória para que possamos dizer: “Nesse Getsemâni, nessa tortura, eu sairei curado”. Você crê nesse decreto?!