Muitos não se posicionam na visão do Evangelho, às vezes, por constrangimento, ou por ameaças familiares, ou por falta de novo nascimento mesmo. Conheço pessoas que não desenvolvem na Igreja de Jesus nem absorvem o Evangelho de Cristo, me perdoem são como acéfalos espirituais. Ouvem a Palavra, mas não praticam. Jesus diagnostica de tolo os que ouvem as palavras do Reino e ignoram a verdade do Seu Evangelho, fazendo exatamente o oposto das instruções que o próprio Cristo dá. “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” (Mateus 7:24-27)
Porém, existe um outro grupo na Igreja, que não cessa de comunicar corretamente o Evangelho de Cristo e atrai muitas vidas para Deus; isso denota o tamanho da libertação que está no conteúdo do caráter desse líder nascido de novo. Tenho ensinado a pessoas de diversas classes sociais, mas vejo que, independentemente do capital intelectual que alguns possuem, apenas uma classe de pessoas consegue absorver a visão do Evangelho e reproduzir sua essência, mudando a realidade geográfica onde vivem, os inteligentes espirituais, seja em casa, faculdade, trabalho e tantos outros ambientes. Já vi, de doutores universitários a analfabetos, de indoutos a eruditos, de leigos a entendidos, cada um na sua classe social, uns velozes e outros monótonos quando o assunto é Evangelho; mas quando são alcançados mesmo, e o desafio é o REINO, o Evangelho de Cristo, podemos ver a velocidade diferenciada em toda classe social. Cristo é tudo em todos e todos que O tem, tem tudo.
Agora, é importante dizer: Não temos como pregar o Evangelho de Cristo e isentar a cruz no nosso discurso, pois eu já ouvi alguns pregarem o CÉU de uma forma tão magnífica que muitos correram em direção ao Altar para receberem o Céu, porém o CÉU só é real para os redimidos, se passarmos antes pelo calvário. Observe: Jesus é o Caminho; o Caminho é mais importante do que o destino. Sem o caminho não há histórico e o destino ficará incompleto. Não vamos subestimar o processo. Fomos chamados para cruz, e vamos suportar o calvário. Quem não conhece seu calvário ignora seu futuro. Imagine um céu sem o calvário e o destino sem o processo? Seríamos homens sem histórico com um destino sem vitória. Cada um entenda que o Evangelho de Cristo nos dá uma cruz de presente e temos que saber viver o processo para não ignorarmos o destino.