REVISE A LIÇÃO ANTERIOR
- Restituir
Faça restituição. Temos um ditado. “Não importa o erro que fazemos, tanto quanto o que fazemos depois.” Poucas pessoas dão seguimento a seu pedido de perdão com um compromisso de restituição. Sem isso, a tendência é nada mudar no relacionamento. Arrependimento verdadeiro pode ser reconhecido pelos seus frutos, pela restituição. Normalmente nossa restituição deve ser nos comprometer a fazer o oposto do que fizemos errado. Se já caímos desse mesmo erro ou pecado diversas vezes, possivelmente precisamos de tomar passos mais sérios do que tomamos no passado.
Havendo perdoado, esqueça o assunto. Perdão verdadeiro esquece o mal feito (veja Sl 103.12). Se lembramos do que aconteceu, não é mais com mágoa ou dor, nem para usar essa lembrança como acusação contra a outra pessoa.
Avalie se precisa de uma ajuda maior. Tiago diz, “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Pode ser que precisamos pedir à pessoa que ferimos, orar por nós. Pode ser que precisamos confessar para alguém além dessa pessoa e pedir que orem por nós.
Às vezes confessamos nossos pecados (erros, problemas) e pessoas oram por nós, mas continuamos com os mesmos problemas. Nada é resolvido. Nesse caso, precisamos voltar ao contexto de Tiago 5.16. Às vezes não é apenas um pecado, um erro ou um mal-entendido que precisa ser resolvido. É uma doença espiritual ou emocional que é mais arraigado. Nesse caso precisamos nos submeter a pessoas com autoridade espiritual e seguir as orientações e tratamento que eles indicam.
O círculo da confissão deve ser o círculo da transgressão. Normalmente um conflito deve ser resolvido individualmente, como também um confronto sobre pecado ou um pedido de perdão. Mas, no caso de isso haver acontecido diante de outras pessoas, o pedido de perdão deve ser feito individualmente e depois com o grupo. Por exemplo, se filhos ouvirem seus pais brigarem com gritos e ameaçar sair da casa, o casal precisa resolver isso entre si, com pedidos de perdão e compromissos de restituição. Mas, também precisam se sentar com os filhos, deixar claro em que erraram quanto ao que os filhos testemunharam e que já se perdoaram. Se percebem que fizeram mal para os próprios filhos, seria coerente mais um passo de pedir perdão dos filhos.
Tudo isto é trabalhoso demais? Sem dúvida haverá muitas situações simples que não requerem toda a profundidade expressa acima. Ao mesmo tempo, até essas situações simples podem se tornar encontros divinos através de aplicar alguns destes princípios ou dicas. Além disso, tem outras situações nada simples: conflitos sérios, pecados que ferem profundamente e crises relacionais. Nesses casos a profundidade acima será necessária para que o perdão seja realmente eficaz e transformador. Caminharemos de glória em glória, andando na luz e tendo plena comunhão uns com os outros.
Acima de tudo o Pai será glorificado. Não existe outra coisa que um verdadeiro filho mais deseja do que glorificar o Pai e trazer alegria para ele. Que assim seja!