A importância do discipulado – Parte 1

Texto básico: II Rs 5:3

Disse ela à sua senhor: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que esta em Samaria: ele o restauraria da sua lepra.

Quero falar hoje sobre discipulado. Embora a historia em si retrate de outra coisa, quero aproveitar outras verdades que nos ensina.

Essa menina que deu essa sugestão a sua senhora, era judia, conhecia os princípios, a lei e guardava em seu coração o temor. O lugar para onde foi não tirou dela a sua essência, o seu amor a Deus.

Também não a intimidou para que não falasse do seu amor, aproveitou a oportunidade para chegar ao coração de seus patrões.

Aqui começa a primeira lição: temos convicções do que aconteceu conosco quando fizemos uma escolha para ser de Deus, para servi-lo?

Essa escolha nos leva a fidelidade para não negá-lo em nenhuma circunstancia. Seu patrão tinha um problema grave, a lepra, doença incurável na época.

Ela agiu com sabedoria quando informou que em seu país, isso não era um problema grave, não porque a medicina era avançada, mais porque tinha um Deus que solucionava os problemas.

A simples informação para um necessitado é suficiente para buscar o que precisa. Você pode ter pouco conhecimento de Deus, mais se apenas informar o que fez em você é suficiente para trazer outros para perto dele.

Naamã apesar de ser um homem de sucesso, um grande homem diante do seu senhor e de muito conceito como diz o v. 1, não se sentia realizado, pelo contrario, suas vitorias não tinham muito sentido e nem o fazia feliz porque não vencia a si mesmo, seus problemas emocionais, sua tristeza em sofrer de uma doença onde ninguém queria estar perto pelo medo do contagio.

A informação da menina, nos faz ver a importância do discipulado, que é o meu foco hoje.

O discipulado tem o papel fundamental de levar a pessoa a compreender o estado que esta e onde
quer chegar
.

Por que não está conseguindo chegar?

A partir desse entendimento, vemos que: Naamã tinha sucesso mais não tinha realização, tinha fama mas não tinha prazer ou alegria.

O que faltava a esse homem? Conhecer a pessoa capaz de transformar tudo isso e para isso é preciso um
discipulador
, um mentor.

Não podemos caminhar sozinhos sem orientação. 

A informação da moça, ainda que pouco dizia tudo, mostrava o caminho para a solução do seu fracasso.

O discípulo precisa enxergar isso, se não consigo vencer minhas crises pessoais e emocionais estou fracassando em administrar minha vida e preciso de alguém mais experiente do que eu para ir mais longe, para vencer ou superar.

Naamã ainda não tinha noção como isso ia acontecer, procurou o seu senhor, o rei da Síria, e pediu que o enviasse para ao rei de Israel para ser atendido no seu pedido.

O rei de Israel entendeu essa atitude como uma provocação para a guerra. Precisamos ter muito cuidado com os julgamentos precipitados que fazemos tanto de situações como de pessoas. Ele não sabia como resolver, no entanto, entendeu que queriam guerra.

Quantas vezes repetimos essa atitude. Pessoas que nos procuram para soluções de problemas e criamos uma guerra desnecessária por não entender o propósito, o momento, a necessidade e fazermos julgamentos precipitados.

A carta era simples: “… logo, em chegando a ti esta carta, saberás que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra. II Rs 5:6

O rei de Israel poderia ter ficado feliz por saber que eles tinham como fazer isso. Feliz por eles pedirem ajuda, feliz por reconhecerem o seu Deus, no entanto levou para o lado contrário.

Precisamos nos desarmar para executar o nosso chamado de cuidado de vidas independente de onde sejam, se judeus ou sírios precisam de ajuda, no nosso caso, não importa sua origem, raça, igreja, se precisam de ajuda, temos as respostas, era assim que Jesus agia, todos que o procuravam encontravam uma resposta, mesmos os fariseus, o clero que o provocava sempre, Ele era e é a resposta.

Não podemos nos cansar de fazer o bem, (Gl 6:9) este é o ensino.

O rei não sabia como fazer isso porque sua função era governar o povo, mais tinha sacerdote naquele território.

Tem muitas coisas que os governantes não podem fazer, mais tem lideres espirituais, sacerdotes no território que pode mudar tempos e estações.

Temos que assumir nosso papel, o governo espiritual de nossa cidade esta nas nossas mãos e não podemos ignorar isso, temos que manter a paz e a ordem, determinando quem vai reger os céus de nossa cidade.

            Continua …

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