Texto básico: 2 Sm 12:1-25; 1 Co 7:1-7; Dt 22:20-29
Como profeta, Natã deveria confrontar o pecado, mesmo que se tratasse da transgressão de um rei. E precisou de grande coragem, habilidade e diplomacia para falar com Davi de maneira que entendesse os atos iníquos que praticara.
Um ano se passara, e Davi tornara-se tão insensível aos seus pecados que não percebeu ter sido o vilão na história de Natã. Muitas vezes os defeitos que condenamos nos outros são exatamente as imperfeições de nossa família que criticamos com facilidade e temos dificuldade de aceitar, em vez de procurar mudá-los. Devemos pedir a Deus que nos ajude a compreender seus sentimentos e a perceber mais claramente nossas falhas. Poderemos descobrir, então, que ao condenar os outros sentenciamos a nós mesmos.
V.10–14 – As previsões desses versículos tornaram-se realidade. Porque Davi matou Urias e roubou sua esposa.
• o assassinato tornou-se uma ameaça constante em sua casa (2 Sm 13:26-30; 2 Sm 18:14-15, I Rs 2:23-25)
• os membros de sua família rebelaram-se contra ele (2 Sm 15:13)
• Suas esposas foram trazidas a outro, à vista de todos (2 Sm 16:20-23).
• O seu primeiro filho com Bate-Seba faleceu (2 Sm 12:18)
Se Davi imaginasse os terríveis e dolorosas consequências de seu pecado com certeza não teria procurado prazeres tão efêmeros.
Durante esse incidente, Davi escreveu o Salmo 51, onde oferece uma importante visão de seu caráter e uma esperança para todos nós. Não importa o quanto a culpa nos torne infelizes ou quão terríveis sejam os nossos pecados, da mesma forma como Davi o fez, sempre podemos abrir nosso coração a Deus e importar seu perdão, porque existe misericórdia para nós quando pecamos. Davi também escreveu o Salmo 32, para expressar a alegria que sentiu após ser perdoado. (V.13)
Davi confessou e arrependeu-se de seu pecado, porém a sentença de Deus era que seu filho morreria. As consequências desse pecado eram irreversíveis. Às vezes, somente um pedido de perdão não é suficiente. A absolvição de Deus e a restauração de nossa comunhão com ele não eliminam todas as consequências de nossos erros. Podemos ser tentados e dizer: “Mesmo que isto seja errado, sempre posso pedir perdão a Deus”, mas devemos nos lembrar de que neste momento podemos iniciar uma série de acontecimentos que trazem consigo consequências irreversíveis.
Os cristãos em Corinto estavam cercados pela tentação sexual. Até em meio aos pagãos, a cidade tinha uma reputação de imoralidade sexual e prostituição religiosa. Foi para esse tipo de sociedade que Paulo proferiu essas instruções referentes ao sexo e ao casamento. Os coríntios precisavam de instruções especificas, por causa dos padrões imorais de sua cultura.. O casamento é o meio concedido por Deus para satisfazer esses desejos e para fortalecer os cônjuges contra a tentação. Os cônjuges têm a responsabilidade de cuidar um do outro.