Texto básico: At 5:1-11
Vemos neste texto, problemas internos e externos enfrentados pela igreja primitiva. Internamente, havia desonestidade (5:1-11), cobiça (5:3) e problemas administrativos (6:1-7). Externamente, a igreja era pressionada pela perseguição. Embora os líderes da igreja fossem cuidadosos e sensíveis ao lidar com os problemas internos, não havia muito o que pudessem fazer para evitar as pressões externas. Mas, em meio a tudo isso, os líderes mantiveram seu foco naquilo que era mais importante: divulgar as Boas Novas de Jesus Cristo.
Mesmo depois da vinda do Espírito Santo, os cristãos não ficaram imunes às tentações de Satanás. (v.3). Embora este tivesse sido derrotado por Cristo na cruz, tentou fazer com que os cristãos tropeçassem; como ainda faz hoje (Ef 6:12; I Pe5:8). A derrota total de Satanás é inevitável, mas não acontecerá até que Cristo retorne para julgar o mundo (Ap 20:10).
O pecado que Ananias e Safira cometeram não foi o da mesquinhez, por guardarem parte do dinheiro; eles tinham a opção de vender ou não sua terra; e, caso decidissem vende-la, poderiam dar quanto quisessem. O pecado deles foi mentir diante de Deus e de seu povo, dizendo que deram a quantia total, quando na verdade guardaram parte para si. Eles mentiram, a fim de pareceram mais generosos do que realmente era. Tal pecado foi severamente julgado, porque a desonestidade, a cobiça e a avareza são destrutivas para a Igreja, pois impede que o Espirito Santo trabalhe eficazmente. Toda mentira é ruim, mas quando mentimos para tentar enganar a Deus e a seu povo sobre nosso relacionamento com Ele, destruímos nosso testemunho a favor de Cristo.
O julgamento de Deus sobre Ananias e Safira produziu choque e medo entre os cristãos, fazendo-os perceber como Deus leva a sério o pecado na Igreja.
A mentira, o engano são debilidades de caráter que não fazem parte da identidade de Cristo. Aquele que mente, se identifica com seu pai. Jo 8:48 – vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou a verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.