Texto básico: I Rs 3:16-28
Neste texto vemos um conflito dentro de casa (aliás a maior incidência de conflitos, são dentro de casa). Estas mulheres que moravam juntas eram prostitutas, engravidaram bem próximo, apenas 3 dias de diferença do nascimento do filho de uma para outra, passaram o resguardo juntas, vivendo as mesmas dificuldades iniciais. Só que o filho de uma delas morreu porque ela se deitara sobre ele (v.19). A mãe matou seu próprio filho. Como isso pôde acontecer? Como uma mãe se deita sobre seu próprio filho e não percebe? Como uma mãe mata seu filho e não percebe? Com suas atitudes.
A atitude seguinte dessa mulher mostra seu coração. Era uma pessoa insensível, egoísta, que maquinava a maldade, não se preocupava com os sentimentos alheios, não importava quem era.
Esse tem sido o retrato de muitas mães hoje. Têm tido filhos indesejáveis, fruto do pecado, “ficou” com alguém, não se preveniu e está gerando filhos, gerando traumas, gerando frustrações, gerando morte, porque estes filhos estão sendo abandonados dentro de suas casas, nas ruas.
Quantos filhos já matamos também? “isso não é comigo, nem filho tenho”. Quantos filhos espirituais geramos? filhos que o Senhor colocou em nossas mãos que matamos também, por não querer ter trabalho, por não ter tempo, por atitudes egoístas acabamos abandonando e eles fugiram para o mundo. As ruas, as praças foram as suas escolas onde aprenderam tudo sobre a malignidade, a marginalidade, a morte. Estamos como essa mãe, insensível, não nos preocupamos com isso, afinal nosso dia é muito cheio, muitas ocupações. Trocamos por outro filho que não nos dê trabalho. Foi exatamente isso que essa mãe fez.
A Bíblia diz que astutamente, à meia noite levantou e trocou as crianças para parecer a outra que o filho dela é quem tinha morrido.
Ao amanhecer, a outra mãe, reparou a criança, logo reconheceu a troca, começou a discussão e foi parar no rei Salomão para decidir de quem era o menino vivo? quem deveria cria-lo?
Muitas discussões familiares têm ido parar na justiça, porque perdemos a capacidade de ouvir, de ceder, de perdoar, de nos humilhar. O sentimento de domínio, autoridade está destruindo as pessoas.
Àquelas mulheres foram ao rei Salomão. O rei tem seus métodos de agir. V.24-25 – Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. A primeira impressão é que o rei agiu com dureza, porém, Deus usa sua espada sempre. Ef 6:17
O amor da mãe não deixou dúvida de quem era o filho. O sonho, a gestação um filho, só sabe quem o deseja, cuida e se alegra com o seu nascimento. Essa alegria do filho no braço não lhe será tirada, Deus vai lhe devolver os que verdadeiramente são seus. vamos viver novos começos com a geração que formamos e que nos foi tirada, todos serão devolvidos ao propósito. Os filhos vão saber exatamente quem são suas mães e terão orgulho dela.
Nesse dia das mães, saiba reconhecer o valor de sua mãe biológica e espiritual que realmente cuidou de você.