Texto Básico: I Sm 24:3-13; 26:7-9, 17-25; Gn3:6-19
- “É muito comum confundir desculpacom perdão no cotidiano. O primeiro não admite pecado, nem necessariamente indica que a pessoa se responsabiliza pelo erro. Se aguem disser “desculpe se me atrasei”, normalmente não faz sentido responder: ”eu perdoo você”. A resposta mais apropriada é algo como “tudo bem”. Mas, quando houve pecado, não está tudo bem, é preciso perdão; e para obter isso é preciso pedir perdão.
A experiência de Davi e o rei Saul mostra com clareza essa diferença.
Como Davi demonstra perdão a Saul que queria matá-lo?
A condição que eles se encontravam, da a Davi a oportunidade de mata-lo, sabendo que era essa a intenção do rei. Saul entra exatamente na caverna onde Davi e seus homens estão escondidos no mais interior. Ele tinha tudo para matar o rei e acabaria essa vida de fugitivo.
Seus homens (v.4) o estimulava com o argumento: “… hoje é o dia do qual o Senhor te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo, e far-lhe-ás o que bem te parecer. Levantou-se Davi e, furtivamente, cortou a orla do manto de Saul.” A ideia de seus homens era para parar de fugir, destruindo seu opressor. Mas Davi apenas corta um pedaço de seu manto, isso pode parecer que não era nada, porém, ele sentiu seu coração bater diferente (v.5). Não havia intenção alguma de matar o rei, porque havia temor no seu coração, temor, não do rei, mas de Deus. No v. 6 ele expressa seu sentimento: O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor.
O coração humilde de Davi, saiu da caverna, fez reverência ao rei se inclinando em terra, numa atitude de respeito a sua autoridade real. (v.7-9). Saul sendo ungido procurava matar Davi. Há ungidos hoje procurando matar os ministérios dos outros por inveja, que triste!
Davi mostra o pedaço do manto cortado para que o rei reconhecesse que não havia nenhum desejo de fazê-lo mal. Nesta causa, ele deixou claro: Seja o Senhor meu juiz, e julgue entre mim e ti, e veja, e pleiteie a minha causa, e me faça justiça, e me livre da tua mão – v.15
Continua…