Veja o que diz em 1 João 4.7,8:
“Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”
O que nos leva a amar uns aos outros não é o nome da igreja que frequentamos, nem a quantidade de ensino bíblico que possuímos. Muito menos nossas credenciais religiosas. Só pode amar e viver os mandamentos recíprocos com profundidade, quem nasceu de novo. Podemos ter nascido em uma família cristã ou frequentar uma igreja há muitos anos e, mesmo assim, nunca termos nascido de novo. Aquele que ama é nascido de Deus!
Este amor é expressão de serviço, cuidado, entrega, renúncia. É sobre lavar os pés e interessar-se pelas pessoas. As tristezas e alegrias delas se tornam minhas também. Quem ama, deseja que as pessoas cresçam em seu relacionamento com Jesus.
Meu testemunho
Minha experiência em vivenciar os mandamentos recíprocos tem sido desafiadora. Nasci em uma família cristã e hoje sou pastor de uma comunidade local. Sou rápido e pronto para cuidar de pessoas. Mas, tenho aprendido que esta é apenas uma parte do mandamento. Além de cuidar, eu preciso ser cuidado. Além, de amar, eu preciso ser amado.
Antes de ser discipulador de outros, preciso ser discípulo, que experimenta o discipulado em minha vida por meio do discipulado de Jesus diretamente e por meio do discipulado com meus irmãos, colegas pastores com quem caminho na célula de discipulado. Tenho aprendido a expor meu coração para receber ajuda e isto tem me levado a crescer em diferentes áreas de minha vida.
Por meio de uma célula de discipulado, tenho tido a experiência de vivenciar com mais profundidade os mandamentos recíprocos. Estou cuidando e me deixando cuidar! E, assim, na medida em que eu cresço, meus irmãos do grupo de discipulado crescem comigo, é mútuo.
Todos nós pastores e líderes, precisamos de um grupo de discipulado onde estamos comprometidos a intencionalmente viver estes mandamentos de reciprocidade, experimentando estes ‘uns aos outros’ em nossas vidas, para podermos levar a igreja a vivenciar também.