Estamos realizando uma série de estudos sobre o jejum. Com base no texto de Isaías 58 vamos concluir observando o que este texto nos ensina.
Jejuar para compartilhar – Isaías 58:7
Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas (das necessidades) do teu semelhante?
Algumas pessoas se envolvem tanto no ministério que se esquecem da própria família e de seus parentes. Nesse versículo, o Senhor deixa claro que não devemos negligenciar um lado para atender o outro.
Aqui o Senhor nos diz que não somente devemos ir ao encontro das necessidades daqueles que estão ao nosso redor no mundo, o pobre e o nu, mas também devemos ir ao encontro das necessidades de nossos semelhantes, nossa própria família e parentes.
Não basta apenas ser chamado. Não basta apenas orar. Não basta apenas ler a Palavra.
Devemos fazer o que a Palavra diz. E ela diz que devemos alimentar os pobres, vestir o nu e não nos esconder do nosso semelhante.
Depois de fazer tudo isso, então o versículo 8 funcionará para nós.
Receber Graça Requer dar graça – v. 8
Estudando este capitulo, observamos que há algumas promessas bem definidas nele, mas também há algumas exigências muito claras, Uma depende da outra,
Somos gratas a Deus por Sua graça. Mas isso não significa que eu não tenha nada para fazer, que possa apenas me sentar numa cadeira e esperar que o Senhor faça tudo. Não, eu tenho de cooperar com a graça de Deus. E você também.
Neste capítulo, há muitas promessas de paz e prosperidade para nós, como povo de Deus, mas elas dependem do cumprimento de certas coisas, como vemos nesse versículo.
Não julgue, não despreze – E vigie sua língua – v. 9
Se nossas orações não estão sendo ouvidas, pode ser que não estejamos fazendo o que Deus nos disse claramente para fazer. E uma delas é tirar do meio de nós o jugo e o dedo que ameaça. Isso é julgamento.
Quando você e eu pararmos de julgar uns aos outros, as coisas começarão a melhorar em nossa vida.
Também devemos parar de falar falso, áspera, injusta e malignamente. A Versão King James desse versículo traduz esta última frase como “falar coisas vãs”. O que é falar em vão? É a conversa inútil e sem sentido.
Se não tiver cuidado, posso ser culpada de falar coisas vãs. Posso começar a falar e não parar mais.
Como ministra do Evangelho, fui chamada para o serviço de Sua Majestade, o Rei. Como embaixadora real (2 Co 5:20), as pessoas exigem e esperam que eu exerça um controle cuidadoso sobre minhas palavras.
O mesmo é verdade para você e para todos os que servem o Senhor.
Abençoe, não amaldiçoe – v. 10-12
Que promessas maravilhosas! Quando é que você e eu podemos esperar que todas essas bênçãos do Senhor venham sobre nós e nos cubram? Quando pararmos de julgar uns aos outros e abandonarmos toda forma de expressão inútil, falsa, áspera, injusta e má.
Devemos parar de esperar que Deus derrame suas bênçãos sobre nós enquanto derramamos maldições sobre os outros.
Não vale a Pena? – v. 13-14
Basicamente, o que o Senhor está dizendo nesta passagem é: “Se você realmente quer desfrutar as minhas bênçãos, não fique por aí fazendo suas próprias coisas. Ao contrário, descubra o que quero que você faça – e, então, faça. Não busque o seu próprio prazer, mas busque, em primeiro lugar, a minha vontade, não fale suas próprias palavras vãs, mas fale minhas palavras poderosas porque elas não voltarão vazias, sem produzir nenhum efeito.” (Is 55:11)
Se realmente queremos as bênçãos do Senhor, não podemos continuar dizendo o que queremos, a qualquer hora que quisermos. Temos de usar a língua para bendizer a Deus, aos outros e a nós mesmos.
Temos de levar as bênçãos de Deus à nossa Igreja, à nossa casa, ao nosso trabalho, à nossa sociedade,
Precisamos tanto pregar às pessoas quanto viver dignamente diante delas. Não devemos “exalar mau cheiro”, mas exalar um aroma suave e agradável aos outros e a Deus. (2 Co 2:14-15).
O Senhor me disse: “Não cheire mal, exale o bom perfume. Exale o fruto do Espírito que é bondade, benignidade, amor, alegria, paz e todos os outros frutos”.
Enquanto vivermos, há um aroma que exala de nós. Embora não sintamos o cheiro o Senhor sente. Ele tem um nariz muito sensível. Quando oro, não quero que minhas orações exalem mau cheiro nas narinas do Senhor por causa das palavras que tenho pronunciado fora do meu momento de oração.
A Bíblia diz que Deus conhece cada palavra que ainda não foi pronunciada por nossos lábios. Ainda a palavra não me chegou à língua (ainda não pronunciada), e tu, Senhor, já a conhece toda. (Sl 139: 4) Ele sabe não somente o que dissemos ontem e o que estamos dizendo hoje, mas também o que vamos dizer amanhã – até mesmo o que estamos pensando. É por isso que nossas orações precisam ser a do salmista: As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença Senhor, rocha (firme, impenetrável) minha e redentor meu. (Sl 19:14).