(I Coríntios 5:7)
Quantos vícios a Igreja absorve; alguns são gritantes e imorais, em todos os sentidos; outros, são parciais a nosso entendimento. Quando cauterizamos a mente e enrijecemos o coração, podemos fazer coisas tolas ou concordar com atrocidades que estão sendo semeadas na Igreja, ou seja, pecados. Na Igreja de Corinto era gritante a velocidade que eles absorviam doutrinas de ensinos religiosos que favoreciam imoralidades. Veja o nível do absurdo: Um enteado possuía a mulher do seu pai. Eu digo que era a maldição de Rubem. E a instrução de punição por Paulo foi severa. “Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai. Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, com o poder de nosso Senhor Jesus Cristo, seja, este tal, entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. Não é boa a vossa vanglória. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Purificai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Coríntios 5:1-7)
Um Evangelho sem fermento é o cuidado e atenção dobrados com os ‘não Amaleques’ que pervertem a doutrina e normalizam tudo, absorvem a doutrina do mundo e formatam essa malignidade na mente dos fracos, criando uma hegemonia do inferno na comunidade dos santos. Toda Igreja tem essa tendência de captar obras de trevas e acender candeeiros com gás tóxicos, sem azeite legítimo que, além de intoxicar os salvos que inalam, contaminam o sopro de Deus nos pulmões da Sua Noiva. São absorções do fermento velho, das culturas pervertidas, querendo ocupar o lugar do fermento novo, limpo, puro, o Evangelho libertador. Veja a parte que cabe a você: “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade. Já por escritura vos tenho alertado, que não vos associeis com os fornicadores; ainda que não inteiramente com os fornicadores deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos dei a escritura que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for fornicador, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.” (I Coríntios 5:8-13)
O Evangelho sem fermento encabeça uma lista que até mesmo os mais santos precisam questionar quais são suas carnalidades absorvidas por mal caráter intratável, apelidado de desvios psíquicos quando, na verdade, são obras de Satanás, o adversário de Cristo, anuviando a mente e cegando o entendimento para prevalecer na vida dos discípulos, assim como nas casas dos homens de Deus, e na Igreja de Jesus, o Messias. Ninguém aqui escapa da lista dos fermentinhos que levedaram nossa fé, e estamos inchados nos nossos próprios conceitos, psicologisando a teologia limpa para tentar justificar nossos desvios de caráter.
Você que está lendo esta devocional, está sendo convocado a uma autorreflexão, para extrair as malignidades que levedaram o Evangelho limpo que você possuía e contaminaram a fé dos que estavam observando sua vida. No lugar de cada desculpa, eu advirto que você gere um arrependimento. Os levedados saíram do propósito e estão causando mal para si mesmos e desviando os domésticos da fé dos caminhos santos. Extraia esse fermento miserável e vamos ser ázimos, com uma vida sem fermento, para que nosso exemplo cresça e a medida de Jesus apareça em nós.